voyage cambio automatico

Avaliação: Voyage 2019 automático agora tem o que merecia

O Volkswagen Voyage 2019 já havia recebido uma importante alteração em sua composição de versões, que fora simplificada em uma única oferta com motores 1.0 e 1.6, mas ambos com transmissão manual e poucos opcionais.

A estratégia é gerar um custo-benefício melhor e deixar as versões com ênfase em sofisticação e conforto para o Virtus, que já vende muito bem. Então, com visual atualizado, importado da Saveiro, o sedã compacto da VW não reinventou a roda, mas ficou mais interessante dessa forma.

Sua missão e proposta estavam mais claras, mas faltava algo importante nos dias atuais e isso chegou agora, a esperada transmissão automática. Em realidade, para quem viu o Voyage desde o início, ganhar o câmbio automático agora é quase como dar um presente para o sedan.

De fato, ele merecia há um bom tempo, mas será que faz jus ao que ganhou?

Custando a partir de R$ 59.990, o Voyage 2019 automático alcança R$ 65.090 quando completo. Ele também traz o motor 1.6 MSI com até 120 cavalos para acompanhar o câmbio. Agora ele quer mostrar que pode ser ainda melhor com esse conforto a mais.

As mudanças na frente deixaram o Voyage 2019 com um ar mais encorpado, tendo em realidade um frontal mais alto, com elevação do capô, grade maior e com direito a frisos cromados, que se harmonizam com correspondentes nos faróis.

Estes, por sua vez, ficaram maiores e possuem dupla parábola com bom aspecto e sem qualquer pretensão para ter LEDs ou algo assim.

O para-choque revisado também caiu bem, especialmente os faróis de neblina cortados que interagem bem com as linhas fluídas do protetor. As rodas de liga leve aro 15 polegadas com pneus 195/55 R15 dão equilíbrio ao conjunto, que é bastante discreto.

Nos detalhes, retrovisores com repetidores de direção e função tilt down no direito, enquanto as lanternas traseiras continuam as mesmas, de visual que já não agrada muito. Chama atenção o badge “Automatic” embaixo do MSI. Pronto, apenas isso diz que esse Voyage é automático.

Por dentro….

Nesse Voyage com câmbio automático, parece que nada mudou com exceção dos itens que o diferenciam do manual. Na linha 2019, porém, o modelo já havia recebido painel com novo grafismo.

Para ter os paddle shifts, por exemplo, o volante é o mesmo da versão manual, mas possui acabamento em preto brilhante como nos demais modelos da VW. As borboletas são discretas e o conjunto iluminado é um toque a mais para quem agora vai de Voyage.

Como o conjunto já é padrão na VW, a coluna de direção é ajustável também em profundidade. Mas, ao observar a direção, ficou faltando um item que para nós é obrigatório em um automático, o controle de cruzeiro. O Voyage já teve e testamos isso no Evidence.

Pena esse dispositivo não estar disponível na linha 2019, mas quando existiu no Voyage, ficava na haste das setas. Se não perder a garantia, fica a dica. O restante do conjunto frontal não é de todo ruim, mas é muito simples, com certeza.

A multimídia vem com tudo e para a proposta do Voyage está muito bem acertada com Android Auto, Car Play e MirrorLink, além do Park Pilot que é o sensor de estacionamento, mas bem que poderia ter uma câmera de ré em seu lugar.

Entradas suficientes para USB, auxiliar e SD, além de Bluetooth e tudo controlado pelo volante. O suporte de celular tem seu próprio USB para carregamento e fecha o pacote, lembrando que ainda há o bom computador de bordo. O cluster tem uma leitura agradável e ficou bom com a mudança.

E o restante? Simples, até demais. Apesar da padronagem dos assentos não ser ruim, nota-se que a economia nos detalhes salta aos olhos, como a falta de acabamento nos trilhos dos bancos, sendo fácil observar o assoalho da carroceria sem nenhuma proteção no piso e a graxa para lubrificação…

O Voyage 2019 também peca por ainda ter cintos subabdominais no banco traseiro, que é inteiriço. Pelo menos há um terceiro apoio de cabeça. O sedã tem ainda tecido nas portas, luzes de leitura na frente e atrás, trio elétrico completo (com os comandos dos vidros traseiros no painel…) e espelhos nos para-sóis.

Por ruas e estradas….

Pelo que o velho motor 1.6 MSI EA111 oferece de torque em baixa, ele talvez não se sairia mal com um câmbio automático, mas a VW preferiu adicionar um “plus” na oferta com o mais recente EA211, que já fez parte do Gol Rallye.

Com 16 válvulas, o propulsor da Volkswagen entrega 110 cavalos com gasolina e 120 cavalos no etanol, ambos a 5.750 rpm, numa calibração que a marca poliu no Polo e no Virtus. Mesmo a 4.000 rpm, ele entrega 15,8 kgfm no derivado de petróleo e 16,8 no etanol.

Como já comprovado, apesar de ter torques máximos em rotação bem acima dos 2.500 rpm do 1.6 8V, esse MSI mais moderno tem boas respostas para quem exige mais desempenho, mas aqui com a suavização da transmissão AQ-160F de seis velocidades.

O casamento motor/câmbio se mostrou muito bom no Voyage 2019, sendo que o propulsor não titubeia na oferta de força e a caixa automática não fica prendendo marchas ou criando buracos entre as trocas. Tudo é feito com suavidade e na ordem correta.

Como o desempenho é importante, o Voyage 2019 vai de 0 a 100 km/h em 10,2 segundos, o que está muito bom para um sedã prático e leve com caixa automática dotada de conversor de torque. O câmbio vem completo e isso significa dar ao condutor o que daria no Polo ou no Golf.

Assim, além do modo Drive, há também o Sport com rápido ganho de giro e uma desenvoltura agradável, apesar do nível de ruído ficar mais acima do que o desejado. Dá para tocar o Voyage até 6.000 rpm em condução esportiva, o que agrada pela resposta do câmbio, que fica cheio esperando uma retomada.

Com mudanças manuais na alavanca ou no volante, o condutor tem uma boa independência sobre as trocas em que momento for, assim como nos demais VW automáticos. No uso urbano, a rotação fica geralmente na casa de 1.500 à 2.500 rpm, privilegiando o conforto e a economia, onde fizemos bons 11,5 km/l.

A progressão de marchas bem escalonadas dá ao Voyage 2019 uma tocada muito confortável no dia a dia de trânsito pesado e corre-corre. Na estrada, sentimos falta não só do controle de cruzeiro, mas também de um apoio de braço direito. Com eles, o conjunto estaria completo.

Nas ultrapassagens, o 1.6 MSI dá um gás a mais com segurança, sem esgoelar. O câmbio ajusta certo as marchas e garante força suficiente para não passar aperto, mesmo com carro cheio. Claro, a rotação vai subir bem, mas o que se quer é passar e ir embora.

Nas reduções, o AQ160-F faz seu bom trabalho, deixando a marcha mais adequada para aquele momento e proporcionando respostas mais rápidas nas retomadas. Em cruzeiro, o ponteiro marca 2.300 rpm e o consumo chega a ótimos 16,1 km/l. Isso tudo com gasolina.

Ruim é o nível de ruído, um pouco alto para o que se esperava, mas aceitável.

O rival Ka Sedan 1.5, por exemplo, é bem superior nesse aspecto. Também não gostamos da direção hidráulica, ficou mais pesada, mas não tanto quanto os conjuntos da Renault, por exemplo.

Com rodas aro 15 e pneus largos, a estabilidade do Voyage não poderia ser melhor.

O sedã compacto contorna bem as curvas e garante controle em desvios rápidos, mesmo com uma saidinha leve de traseira. A suspensão é mais robusta que confortável, algo que não surpreende ninguém. Atende bem no geral, assim como os freios, bem dimensionados.

O Voyage 2019 chegou com um câmbio automático que realmente fazia falta nessa oferta de acesso, mesmo que nos faça lembrar de como ele teria sido há 10 anos com a nova geração, visto que o acabamento da alavanca é o daquela época…

O ar retrô fica apenas nesse detalhe e a oferta do Voyage até que é boa, mas é preciso ver que a concorrência não dorme no ponto e rivais como Ford Ka Sedan 2019, Chevrolet Prisma 2019 e Toyota Etios Sedan, para citar esses, também vem bem “automáticos” no mercado. Por isso, custar menos seria uma vantagem.

Faltaram alguns itens e uma atenção nos detalhes, como melhora no acabamento, piloto automático e cinto de três pontos para todos, mas fora isso, o Voyage 2019 com transmissão automática tem uma boa tocada e é econômico.

Para quem preza por esses dois aspectos, terá no clássico sedã da VW uma opção interessante.

Se fosse há 10 anos, um Voyage “Tiptronic” nadaria de braçada. Porém, hoje em dia, a raia tem bons nadadores e chegar ao final na ponta se tornou algo bem mais difícil.

Se você aprecia as qualidades do sedã, vale um test drive e o esquecimento de que um dia existiu um lamentável “I-Motion”.

Medidas e números….

Ficha técnica do volkswagen voyage 1.6 automático 2019.

Motor/Transmissão

Número de cilindros – 4 em linha, flex

Cilindrada – 1.598 cm³

Potência – 110/120 cv a 5.750 rpm (gasolina/etanol)

Torque – 15,8/16,8 kgfm a 4.000 rpm (gasolina/etanol)

Transmissão – Automático de seis marchas com mudanças manuais na alavanca e no volante

Aceleração de 0 a 100 km/h – 10,2 segundos (etanol)

Velocidade máxima – 190 km/h (etanol)

Rotação a 110 km/h – 2.300 rpm

Consumo urbano – 11,5 km/litro (gasolina)

Consumo rodoviário – 16,1 km/litro (gasolina)

Suspensão/Direção

Dianteira – McPherson/Traseira – Eixo de torção

Discos dianteiros e tambores traseiros com ABS e EDB

Rodas/Pneus

Liga leve aro 15 com pneus 195/55 R15

Dimensões/Pesos/Capacidades

Comprimento – 4.213 mm

Largura – 1.656 mm (sem retrovisores)

Altura – 1.464 mm

Entre eixos – 2.467 mm

Peso em ordem de marcha – 1.058 kg

Tanque – 55 litros

Porta-malas – 480 litros

Preço: R$ 59.990 (básico) – R$ 65.090 (versão avaliada sem a pintura)

Volkswagen Voyage 2019 – Galeria de fotos

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram , Facebook , X

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Edição Da Semana

Avaliação: vw voyage 1.6 at é opção para quem não pode ter um virtus, para compartilhar:.

VW Voyage (Divulgação)

Flávio Silveira i Flávio Silveira https://motorshow.com.br/autor/flavio-silveira/

12/12/2018 - 9:00

A preferência do brasileiro mudou, e ele quer carro automático. Inevitável entrar nessa, mesmo no segmento de entrada. A Volks vem tentando, mas primeiro optou pela transmissão automatizada simples – lenta e com trocas nada suaves, bem diferente das de dupla embreagem. Outras marcas, porém, lançaram populares automáticos “de verdade” – Chevrolet Prisma, Hyundai HB20, Toyota Etios – e dominaram o nicho. Agora, a Volks se rende ao câmbio automático tradicional, com conversor de torque, nos carros de entrada. Do Gol falamos na edição passada ( confira aqui ); vejamos o Voyage.

Mais “familiar” por ter porta-malas maior, o Voyage tem mais necessidade do câmbio automático. Com ele, parte de R$ 59.990, alinhado com os rivais. O valor inclui ar, direção e vidros elétricos dianteiros, não muito mais – como nos rivais. Rodas de liga, retrovisores elétricos, ajuste da direção (altura e profundidade), faróis de neblina, sensor de estacionamento, luzes de leitura, chave canivete e outros vêm no pacote Urban, de R$ 3.000, enquanto a central multimídia custa R$ 2.000, elevando o preço para R$ 64.990.

O facelift que Gol/Voyage ganharam já é a terceira plástica dessa geração, e seu interior é aquele mesmo que se “sofisticou” há anos, quando o Polo/Virtus não estava nos planos (por isso o acabamento é até melhor em alguns pontos). Mas estamos falando do segmento de entrada, então tudo é de plástico duro (porém bem feito). Há falhas de ergonomia: a alavanca de câmbio é baixa e não há apoio para o pé esquerdo.

Da atuação, porém, não há o que criticar. A caixa de seis marchas e privilegia consumo, adiantando as trocas. Se quiser esportividade, use o modo S (Sport), que estica as marchas, ou ative o modo Manual – com trocas pelas borboletas no volante ou usando a própria alavanca. Mas ele não é 100% obediente: em caso de kick-down, reduz; e se estica demais, sobe. Ainda é possível interferir a qualquer hora: bom pra adiantar reduções (próximo a curvas) ou inibi-las (retomadas suaves). A atuação no freio-motor também é bastante acertada.

Na cidade, as saídas deveriam ser um pouco mais suaves, mas a agilidade é boa e se trabalha com a terceira e a quarta marchas sem ficar subindo de giro. A 60 km/h com pé leve, a sexta já entra, e fica fácil marcar médias de 10 a 11 km/l (gasolina) mesmo com trânsito. Na estrada, andando a 120 km/h, são 2.600 rpm e mal se ouve o motor (mas o ruído de pneus e vento é alto). O consumo fica acima de 17 km/l, digno de elogios – assim como retomadas e acelerações. Afinal, o câmbio é associado ao elástico 1.6 16V MSI de 120 cv (não ao velho EA111). Junto com o baixo peso, faz o Voyage andar mais que muito sedã 2.0. No mais, as suspensões são firmes , boas de curva e ao mesmo robustas. A direção, apesar do velho esquema hidráulico, ainda é precisa.

Se o irmão maior Virtus continuasse com câmbio automático só na versão 200 TSI, esse posicionamento faria mais sentido. Afinal, por pouco mais de R$ 1.500 adicionais você compra um Virtus Automático com a mesma mecânica – porém “pelado”, pois equiparado em equipamentos fica R$ 5.000 mais caro. Se você pode pagar, vale pelo que ganha em segurança e espaço. Mas se você quer um sedã da marca e seu limite é R$ 65.000, pode ser melhor comprar esse Voyage completinho que um Virtus basicão.

Ficha técnica:

Volkswagen voyage 1.6 automático.

Preço básico: R$ 59.990 Carro avaliado: R$ 64.990 Motor: 4 cilindros em linha 1.6, 16V, comando variável Cilindrada: 1598 cm3 Combustível: flex Potência: 110 cv (g) e 120 cv a 5.750 rpm (e) Torque: 15,8 kgfm (g) e 16,8 kgfm (e) a 4.000 rpm Câmbio: automático sequencial, seis marchas Direção: hidráulica Suspensões: MacPherson (d) e eixo de torção (t) Freios: discos ventilados (d) e tambor (t) Tração: dianteira Dimensões: 4,218 m (c), 1,656 m (l), 1,464 m (a) Entre-eixos: 2,467 m Pneus: 195/55 R15 (opcional) Porta-malas: 480 litros Tanque: 55 litros Peso: 1.058 kg 0-100 km/h: 10s8 (g) e 10s2 (e) Velocidade máxima: 184 km/h (g) e 190 km/h (e) Consumo cidade: 11,1 km/l (g) e 8,0 km/l (e) Consumo estrada: 14,3 km/l (g) e 10,1 km/l (e) Emissão de CO²: 108 g/km Nota do Inmetro: B Classificação na categoria: C (Médio)

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VW Voyage 1.6 automático é uma boa compra? Conheça os atributos do sedã veterano

Após ficar anos longe do mercado, a Volkswagen decidiu relançar o Voyage em 2008. Na época, ele foi apresentado quase que ao mesmo tempo que a quinta geração do Gol. Desde então, o carro passou por mudanças estéticas simples e ganhou novos equipamentos tecnológicos. Além disso, passou a contar com uma nova opção de câmbio.

VW Voyage 1.6 automático

Além do motor 1.0, o carro é comercializado com a motorização 1.6 MSI. Com esse conjunto mecânico, você poderá escolher entre duas opções de transmissão : a manual de cinco velocidades e a automática de seis velocidades (com trocas manuais). E é sobre a última que iremos falar aqui.

Seu motor é capaz de produzir uma potência máxima de 110 cv (gasolina) e 120 cv  (etanol) a 5.750 rpm. O torque máximo é de 16,8 kgfm (etanol) e 15,8 kgfm (gasolina) a 3.850 rpm.

De acordo com a VW, o carro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos (gasolina) e 10,2 (etanol). Sua velocidade máxima é de 184 km/h (gasolina) e 190 km/h (etanol).

Seu porta-malas  de 480 litros ainda continua bastante competitivo. Ele possui mais espaço que sedans mais modernos, como por exemplo, o Chevrolet Onix Plus e o Hyundai HB20S.

Preço e itens de série

O preço pode surpreender muita gente. Com essas configurações, o Volkswagen Voyage 1.6 MSI automático está custando a partir de R$ 78.000. Ele vem de série com ABS, dois airbags, ar condicionado, banco do motorista com ajuste de altura, direção hidráulica, limpador do para-brisa com temporizador. revestimentos dos bancos em tecido, e suporte para celular.

Caso você queira alguns mimos, terá que desembolsar mais dinheiro. O pacote “Urban Completo” (R$ 6.430) traz consigo computador de bordo com I-System, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, sensor de estacionamento traseiro, vidros elétricos dianteiros e traseiros e volante multifuncional.

Outro item bastante desejado também está incluso no pacote. Estamos falando do sistema Composition Touch. Nele, o condutor (ou os passageiros) podem conectar seus smartphones por meio do Android Auto ou Apple CarPlay.

O carro faz parte do programa Revisões Planejadas Volkswagen. Nele, o consumidor paga as três primeiras revisões (12 meses ou 10.000 km) de uma só vez, podendo até mesmo incluir o valor no financiamento do veículo. No caso do Voyage 1.6, o preço cobrado é de R$ 1.519.

VW lança Gol e Voyage com câmbio automático

Acaba de chegar ao nosso mercado os Volkswagen Gol e Voyage sem a opção com câmbio automatizado. Agora, é com o automático convencional

Gol e Voyage já estrearam sem as versões com câmbio automatizado, mas com o automático convencional. É o adeus ao câmbio I-Motion.

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[TRANSCRIÇÃO]

Com o fim dos câmbios automatizados no Brasil, a Volkswagen já apresentou, na semana passada, o Gol e o Voyage com o câmbio automático convencional, é o fim do chamado I-Motion. Agora é um automático de seis marchas que vai equipar o Gol e o Voyage que tenham um motor 1.6, 16 válvulas, de 120 cavalos. Estes mesmos carros com um motor 1.6 de 8 válvulas só terão o câmbio manual de seis marchas.

Quanto vão custar? O Gol automático a partir de 54 mil reais. Já a versão sedã, o Voyage, também com câmbio automático, a partir de 60 mil reais. Esse Gol automático passa a ser o mais barato automóvel com motor 1.6 do Brasil equipado com câmbio automático.

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Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Quero uma saveiro ou um crossfox com câmbio automático.

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GOL E VOYAGE COM CÂMBIO AUTOMÁTICO

Pela primeira vez Gol e Voyage são dotados de câmbio automático epicíclico, o chamado “automático convencional”. Já existiu automático, mas robotizado monoembreagem, o I-Motion.

O lançamento foi hoje na Fábrica do Gol e do Voyage, em Taubaté, interior de São Paulo.

O câmbio aplicado é o consagrado Aisin, no caso o AQ 160-6F  de seis marchas (AQ de automatischequer , automático transversal em alemão). A Aisin é uma fabricante de câmbios japonesa e pertence ao Grupo Toyota; o câmbio é importado do Japão.

Desse modo, a Volkswagen vem atender aos anseios de boa parte do mercado que não quer mais três pedais nem nesses dois modelos compactos, ambos em sua 5ª geração, lançados, respectivamente, em junho e setembro de de 2008.

A segunda boa notícia é o novo câmbio ser casado com o motor 1,6-l 16v duplo-comando que parecia estar no ostracismo na gama VW,  o EA211 de 110/120, que até à chegada do Polo em setembro do ano passado e no Virtus em janeiro deste ano estava aplicado na Saveiro Cross apenas. Vale lembrar que no Polo e no Virtus esse mesmo motor desenvolve 3 cv menos  com álcool mas mantém a mesma potência com gasolina

Mas há uma terceira boa notícia, os preços: Gol, R$ 54.580 e Voyage, R$ 59.990, diferença relativamente pequena para o Gol 1,6 de motor “antigo”, o EA111 de 101/104 cv com câmbio manual de cinco marchas, R$ 3.450, e para o Voyage de mesmo trem motriz, R$ 3.170.

Há o pacote opcional único Urban completo, de R$ 3.000 para os dois modelos de câmbio automático e dois kits multimídia, o interatividade Composition Touch (R$ 2.000) e o interatividade Discover Media (R$ 2.100).  A lista de equipamentos de série e opcionais ao final, em seguida à ficha técnica, permite saber, com precisão, o que vem de série e o conteúdo desses opcionais.

Com o pacote Urban e o pacote multimídia mais caro  Gol e o Voyage com câmbio automático ficam R$ 5.100 mais caros. Falta nesse total o preço das cores, ainda indisponível, mas deve ficar em torno de R$ para a duas cores metálicas.

Agradável de usar

É normal uma geração com tanto tempo de mercado, 10 anos no caso do Gol e do Voyage, ir sendo aprimorada para chegar a um alto e nítido nível de excelência. Acho que todos nós já vimos isso acontecer com outras marcas, e teria que ser igual no Voyage que dirigi. O carro deixa transparecer precisão em tudo, até mesmo na “velha” direção com assistência hidráulica, firme em velocidade mais alta e razoavelmente leve em manobras.

Junte-se este fato a um motor de arquitetura moderna, elástico e ao mesmo tempo girador, acoplado a uma caixa automática de excelente reputação, e o resultado só pode ser bom, ou muito bom.

Emblema que estreia no Voyage

Faróis de duas parábolas opcionais

O câmbio tem modos D e S, selecionáveis pela alavanca seletora. No modo S, como é normal, modifica-se o mapa de trocas ascendentes de marcha, que passam a ocorrer em rotação mais alta, e o mapa do acelerador, que fica mais rápido, influenciando até no kickdown, o movimento rápido do pedal para provocar redução da marcha ao se precisar de mais desempenho. O modo S não atua na direção por esta não se eletroassistida.

As trocas são rápidas e ao mesmo tempo suaves, mas não foi aplicado o sempre apreciado recurso da aceleração interina automática nas reduções, apesar de não haver tranco no engate da marcha inferior.

Bom ambiente inteno

Bancos adequados

Falta o cinto de três pontos central

As trocas manuais são por meio da alavanca seletora deslocada para a direita, com o tradicional da marca sobe marcha para frente/reduz para trás. Ou pelas borboletas, que têm prioridade sobre o modo D e, claro, obedecem à operação manual. Em todos os casos ocorre troca ascendente quando o ponteiro do conta-giros indica aproximadamente 6.200 rpm (não há traços após 6.000 rpm, só a faixa vermelha contínua).

Interessante na operação manual é se poder retomar velocidade na marcha que se quiser ao não haver redução mesmo que se acelere até o primeiro batente de final curso do pedal do acelerador, o que imita um câmbio manual e permite explorar o motor como se quiser.

Há o bloqueio do conversor de torque da terceira marcha em diante, bem como controle de neutro, ativado sempre que o carro está parado com moderada força no pedal de freio. Percebe-se facilmente a mudança entre pé leve e com mais força. O estol do conversor de torque é a 2.200 rpm.

Estilo se mantém apropriado

Frente com frisos na grade

Traseira tem retrorefletores

Roda opcioal tem bom desenho

Roda toda esterçada, mudança de câmber pequena indica cáster sem exagero

No todo, é um câmbio automático fácil de aprender e usar (a marcha engatada sempre é exibida no mostrador central) e que é isento de manutenção, o fluido hidráulico é vida-toda. De fato, deverá atrair consumidores para a marca — primeira vez ou volta.

Analisando os dados técnicos, vê-se que o Cx aumentou um pouco, explicado pela carroceria mais alta na frente, iniciada com a Saveiro ano-modelo 2017 e depois estendida ao Gol Track. Particularmente o Gol, cujo Cx agora é 0,373 — já foi 0,345. O Voyage já foi 0,315, agora é  0,345.

Em alguns pontos o Voyage e o Gol denotam a idade. O encosto do banco traseiro é inteiriço (rebatível até no Voyage) e o passageiro central desse banco não conta com cinto de três pontos (só apoio de cabeça, que já ajuda). E não preciso dizer o que falta também…

O Voyage e Gol ainda têm bastante fôlego para continuar suas carreiras, que já chegaram a 1,5 milhão e 8 milhões de unidades, respectivamente. Ainda mais agora que o mercado busca “se automatizar”, associado um motor mais moderno e potente.

AUTÔNOMOS QUESTIONADOS

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Vous souhaitez partir en autotour sans passer par une agence de voyages ? Alors il est conseillé d’observer quelques précautions pour organiser au mieux votre séjour en autotour.

Avant tout, choisissez votre destination. Suivez vos envies, observez les prix, consultez la météo et déterminez le style de voyage que vous souhaitez ainsi que le temps dont vous disposez.

Au plus tôt vous réserverez vos billets, au plus vous en maîtriserez le prix. Que ce soit pour les billets d’avion, de train ou encore de bus, vous y prendre à l’avance vous permettra de vous enlever une étape chronophage de votre organisation. N’oubliez pas de consulter les conditions d’annulation et de remboursement afin d’éviter tout désagrément en cas d’imprévu.

Là encore, au plus tôt vous validerez cette étape, au plus vous serez serein. Vérifiez si la destination choisie nécessite un passeport dont la fabrication peut prendre jusqu'à trois mois. Pensez aussi à vérifier la liste des obligations médicales de votre destination (passeport vaccinal, vaccins, etc.).

Il s’agit ici sûrement de la partie la plus agréable de votre préparation. En fonction de votre style de voyage et de votre personnalité, votre itinéraire peut varier d’une étape à une autre. Fabriquez un carnet de route précis. Pensez à prévoir un plan B en cas d’imprévu ou de météo peu clémente. Aidez-vous des blogs et des sites Internet regorgeant d’idées. C’est aussi ici que vous réserverez les différentes attractions incontournables et touristiques. Pensez à rester réaliste dans vos objectifs en vérifiant notamment les temps de trajet.

Vous pouvez prendre votre chambre sur place ou la réserver en amont. Dans tous les cas, il est fortement conseillé de choisir votre hébergement avant votre départ pour éviter les mauvaises surprises et de devoir dormir à la belle étoile.

Quelles destinations pour un autotour ?

Naviguez entre le feu et la glace et découvrez des paysages spectaculaires et grandioses. L’Islande vous ouvre ses portes, et quoi de mieux qu’un séjour en autotour pour découvrir l’île ? Arpentez les plaines vertes de la côte nord. Arrêtez-vous dans la capitale Reykjavik. Partez à la rencontre de baleines à bosse. Aventurez-vous au pied des volcans et profitez d’un décor lunaire et coupé du monde.

La beauté de la Croatie n’est plus à vanter. Entre méditerranée et lacs majestueux, ce pays d'Europe de l’Est se visite agréablement en autotour. Les routes sont belles et les paysages époustouflants. C’est l’occasion de découvrir Zagreb et de vous perdre dans le parc national des lacs de Plitvice.

L’Écosse est un incroyable terrain de jeu pour des vacances en autotour. Les grandes routes serpentant parmi les landes verdoyantes appellent à l’aventure. En chemin, faites une halte dans une distillerie et apprenez-en plus sur la fabrication du whisky. Perdez-vous dans l’immensité des plaines ou arrêtez-vous au bord de l’un des nombreux lacs qui font la réputation de ce pays. Passez une journée à Edimbourg et savourez l’atmosphère mystique qui règne entre ses murs. Attention toutefois à garder votre droite pour des vacances sans contrariétés.

Le rêve américain vous attire ? Alors partez vous émerveiller dans les grands espaces de l’ouest des États-Unis en autotour . Les larges routes traversent les déserts de poussière pour des panoramas à couper le souffle. Rejoignez San Francisco et traversez le Golden Gate. Arpentez les plaines arides du Nevada en direction de Las Vegas. Faites le tour des studios de cinéma de Los Angeles en toute liberté. Rien de tel qu’une parfaite autonomie pour découvrir cette si belle région du monde.

Où faire un autotour en France ?

La France regorge de trésors cachés à visiter en autotour. Entre mer et montagnes, lacs et campagnes, laissez-vous guider par la route et prenez un bon bol d’air le temps d’un week-end.

Direction le sud de la France et son littoral le plus touristique. Entre le bleu turquoise et les calanques sauvages, vous ne saurez plus où donner de la tête. Découvrir la Côte d’Azur en autotour est le meilleur moyen pour des vacances en toute intimité, loin de l’afflux touristique des villes balnéaires.

Ne vous fiez pas aux préjugés, la Bretagne est l’une des destinations touristiques les plus riches de l’Hexagone. Prenez la route en autotour direction le Mont-Saint-Michel et passez la nuit sur le rocher pour un moment hors du temps. Dirigez-vous vers les monts d’Arrée pour une pause dans un paysage lunaire. Faites escale à Saint-Malo ou Saint-Brieuc et venez déguster une crêpe délicieuse, emblème de cette région.

Et pour faire un autotour en Corse , nos offres sont ici !

De Bourgogne à Bordeaux en passant par l’Alsace ou la Loire, la route des vins est un chemin à la fois gustatif et spirituel. Les hameaux de campagne se succèdent pour le plaisir des sens. À la fois secrète et célèbre, cette destination est à déguster en autotour pour en savourer toutes les couches.

Lors de votre préparation, n’oubliez pas de prendre connaissance d’informations indispensables à la réussite de votre séjour. Faut-il rouler à gauche ou à droite ? Quelle est la langue commune ? Quelle est la monnaie en circulation ? Les réponses à ces questions vous permettront de passer un séjour agréable et serein.

=> Pour faire un autotour au Québec , lisez bien cet article !

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Tests auto. DS7 « Esprit de voyage », une histoire de France

l'essentiel Après le restylage de 2022, la DS7 a hérité d’une série spéciale baptisée « Esprit de voyage ». Plus française que jamais en cette année particulière !

Pas encore de Tour Eiffel sur le blason de la maison premium de Stellantis, mais le cœur y est ! Depuis son audacieuse avancée sur la route exigeante du luxe (…à la française, of course !), la marque, qui a repris les initiales les plus prestigieuses, peut-être pas royales mais présidentielles, de l’aventure Citroën, n’oublie jamais d’insister sur son attachement aux valeurs tricolores. Et dans sa robe… bleue, notre DS7 « Esprit de voyage » illustre avec goût et savoir faire un très riche héritage.

En 2022, la DS7 a bénéficié d’un restylage, et au printemps dernier, cette série spéciale au nom évocateur est venue renforcer l’offre avec une vraie élégance, une série basée, ça ne s’invente pas, sur la finition… Rivoli.

Principale caractéristique de cet « Esprit », les finitions noir brillant que l’on remarque autour des vitres sur les barres de toit, le sabot avant ou encore les « DS Wings » qui relient les projecteurs DS Matrix LED vision et la grille de calandre « touchée » elle aussi par ces étincelantes pampilles. La signature « Esprit de voyage », gravée sur les portes et les coques de rétroviseurs authentifie l’appellation. À l’intérieur, le cuir Nappa couleur gris perle habille le tableau de bord, embossé à chaud et rappelant la carte de l’Europe. Française mais pas chauvine puisque l’on retrouve ces lignes sur les seuils de portes…

Perles et haute couture

La présence des surpiqûres spécifiques « artisanales » sur les cuirs en forme de perles, une référence directe aux grandes maisons de haute couture. Les vitres feuilletées renforcent le confort et le silence d’utilisation, un élément essentiel pour assurer à « l’esprit de voyage » toute sa signification. L’écran tactile 12’’ haute résolution a été conçu pour permettre aux utilisateurs d’accéder aux widgets en une seule touche (navigation connectée climatisation, sources audionumériques, caméras numériques) et à la fonction Mirror screen en Wifi. Les amateurs de thermique pourront toujours compter sur le sobre Blue HDI diesel de 130 chevaux, les autres auront le choix entre les hybrides rechargeables E-Tense de 225 et 300 chevaux avec transmission intégrale. Pour finir, n’oublions surtout pas l’indispensable montre BRM. Chic, très chic…

2024 : Cocorico !

Pour la France, 2024 est une année particulière marquée entre autres par les Jeux Olympiques et Paralympiques, le 80e anniversaire des débarquements en Normandie et en Provence, sans oublier la réouverture de la cathédrale Notre Dame de Paris… Pour DS, il était impensable de rouler tranquillement sans s’inviter aux fêtes tricolores qui vont attirer les regards et les caméras du monde entier. La DS7 Édition France « débarque » à son tour (la DS3 aussi…) avec des badges exclusifs reprenant le bleu, le blanc et le rouge des drapeaux tricolores, les touches noir brillant évoquées plus haut et les jantes alliage « Silverstone » (on aurait préféré Magny Cours !). Elle intègre aussi Chat GPT (que la marque a lancé en exclusivité fin 2023) avec le DS Iris System et le DS Drive Assiste et sa conduite semi-autonome. Disponible avec des motorisations hybrides rechargeables et diesel, l’ « Édition France » est proposée à partir de 46 400 €.

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Partez l’esprit léger avec ces organisateurs de voyage à prix canon sur Amazon

Partez l’esprit léger avec ces organisateurs de voyage à prix canon sur Amazon - Unsplash / Illustration

Au moment de partir pour un weekend ou en vacances, certains aiment que les choses soient organisées, d’autres font leur valise à la dernière minute. Pour éviter que vos vêtements ne soient mélangés à vos sous-vêtements, à vos chaussures ou encore à votre linge sale, vous doter d’organisateurs de voyage peut être une bonne idée.

Sur Amazon, plusieurs organisateurs de voyage sont proposés à la vente à moins de 25 euros. Grâce à ces derniers, vous allez pouvoir organiser vos affaires, mais aussi protéger ces dernières. Retrouvez ci-dessous 3 organisateurs de voyage disponibles à la vente sur Amazon.

Ces 4 sacoches de rangement vont vous permettre d’organiser vos valises !

La marque Amazon Basics propose un lot de 4 organiseurs pour bagage. Ces sacoches de taille M mesurent 34,9 x 24,7 x 7,6 cm. Elles sont disponibles en noir, mais aussi dans des couleurs plus vives comme le vert, le rouge ou le bleu. Le lot de 4 est vendu au prix de 20,24 euros. Pour faciliter leur transport, chaque sacoche dispose d’une poignée de type sangle et se ferme à l’aide d’une fermeture éclair.

Cliquez ici pour profiter de l’offre sur le lot de 4 sacoches Amazon Basics

Voyagez bien organisé avec ces rangements AiQInu

Numéro 1 des ventes sur Amazon dans la catégorie organisateurs de bagage, on retrouve le lot de rangements de la marque AiQInu. Ces derniers sont vendus au prix de 12,55 euros, soit 1,79 euro l’unité. Ce lot contient 3 cubes de rangement pour les vêtements, 3 poches plates avec fermeture à glissière et un sac à chaussures. Chaque rangement est fait de matériau enduit imperméable et de filet imperméable.

Cliquez ici pour profiter de l’offre sur le lot d’organisateurs de voyage AiQInu

À moins de 17 euros, ce lot de 9 cubes d’emballage est à commander rapidement

Grâce au lot de 9 cubes Jsdoin, vous ne pourrez plus dire que vous partez de manière désorganisée ! Ce lot vendu au prix de 16,99 euros comprend 3 cubes d’emballage de voyage, 1 cube privé pour les sous-vêtements, 1 sac à chaussure, 1 trousse de toilette, 1 tasse à brosse à dents, 1 sac à linge pour les vêtements sales et 1 sac plat pour les petits articles. Il est disponible en beige, mais aussi en noir, en bleu, en rose et en gris.

Cliquez ici pour profiter de l’offre sur le lot de 9 cubes d’emballage pour valise Jsdoin

Les prix indiqués sont donnés à titre indicatif et sont susceptibles d’évoluer. Ce contenu a été réalisé en partenariat avec Amazon. La rédaction de BFMTV n’a pas participé à la réalisation de ce contenu. BFMTV est susceptible de percevoir une rémunération lorsqu’un de nos lecteurs procède à un achat via les liens intégrés dans cet article.

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ZFE : une association se félicite du recul de l'Etat, mais "le combat continue"

Alors que l'Etat a décidé de lâcher du lest sur les zones à faibles émissions (ZFE) en France, une association se félicite. Opposée à ces périmètres, cette dernière rappelle toutefois que le combat contre ces zones est loin d'être terminé.

Le 19 mars dernier, le gouvernement a décidé de lâcher (encore) du lest sur les zones à faibles émissions (ZFE) . Les agglomérations de Marseille, de Rouen et de Strasbourg ne seront ainsi plus obligées de bannir les Crit'Air 3 de leur périmètre de ZFE. Ceci grâce à l'amélioration de la qualité de l'air dans ces zones.

De quoi réjouir 40 Millions d'Automobilistes (40MA). Dans une communication, le délégué général de l'association de défense des usagers de la route évoquait "une nouvelle bataille remportée" . Ceci pour "tous les usagers de la route mobilisés aux côtés de l’association, qui se battent contre ces "Zones de Forte Exclusion" , comme l'association a l'habitude de les surnommer.

Pierre Chasseray y voyait encore "une excellente nouvelle pour les automobilistes" . Ces derniers  "allaient se retrouver frappés de plein fouet dans leur mobilité par des restrictions de circulation injustes socialement". Ce nouveau recul sur les ZFE marque donc la volonté de l'État de désamorcer la bombe sociale à retardement, sans pour autant perdre la face."

Le combat contre les ZFE continue

Malgré tout, les métropoles ont le dernier mot. Raison pour laquelle, bien qu'elles n'y soient pas obligées, Strasbourg et Montpellier comptent toujours interdire la circulation des Crit'Air 3 dès le 1er janvier 2025 .

"Reste que, malgré une loi ZFE-m vidée de sa substance, les métropoles peuvent continuer, de leur propre chef, d’appliquer des interdictions de circulation sur leur territoire" , souligne ainsi Pierre Chasseray. Ceci  "selon les paramètres et le calendrier qu’elles souhaitent" .

"Le combat continue"  donc contre les ZFE, rappelle Pierre Chasseray. Reste à voir comment cela évoluera. Rappelons que Lyon et Paris seront, pour l'instant, obligées d'interdire la circulation des Crit'Air 3 dans leur ZFE dès le 1er janvier 2025. De quoi toucher plus de 1,5 million de véhicules, dont 1,3 million rien qu'en région parisienne.

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