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VOYAGE GLS, A EVOLUÇÃO DE UM PIONEIRO

Fotos: Jeison Paim

Sabemos que o Gol tem muito do Passat em seu projeto original, e o Passat de primeira geração é quase uma versão do Audi 80 com uma carroceria ligeiramente diferente. Existe então uma sólida ligação familiar entre esses três carros, mas não podemos achar que o Gol BX seja igual ao Passat. Tem sim base nele, mas começou sua vida com um motor muito diferente: o motor do Fusca, de 1.285 cm³. Isso é interessante para entendermos o Voyage que nasceu um ano após a grande aposta da Volkswagen.

O Voyage era mais parecido com o Passat do que o próprio Gol, pois dividia com o carro mais velho o mesmo motor arrefecido a água de quatro cilindros e 1,5 litro (1.471 cm³) com carburador de corpo simples. Apesar de entregar apenas 65 cv a 5.600 rpm e 11 m·kgf de torque a 3.000 rpm, tornava-se uma opção bem mais interessante que o motor 1,3 do Fusca aplicado no Gol (42 cv), e também melhor que a versão 1,6 de mesmo tipo (4 cilindros boxer, 54 cv).  Potência e torque do 1,5 litro a álcool se mantiveram as mesmas.

Como no Passat, motor era longitudinal e inclinado 15º à direita com o radiador deslocado para a esquerda, cujo ventilador era elétrico de atuação automática por sensor de temperatura do líquido de arrefecimento  e relê.

Em 1983, ganhou um motor novo de 1,6 litro agora denominado de MD-270, nome comercial Torque. É importante destacar isso, pois o Voyage sempre foi um carro em constante evolução, nos primeiros anos, inclusive, foi recebendo aprimoramentos muito mais importantes do que o próprio Gol, só ficando para trás quando o glorioso GT 1.8 (1.781 cm³ foi lançado, em 1984. Anos antes do Gol esportivo com motor moderno, então, o Voyage, com a ajuda do Passat, já indicava o caminho que pelo qual a Volkswagen seria conhecida ao longo das décadas seguintes: carros com comandos leves e precisos, rápidos e alertas em relação à cilindrada. Foi uma espécie de pioneiro, antecipando em parte, o que sentiríamos nos modelos da linha BX mais desejados: GT, GTS e GTi.

O Voyage ao longo do tempo nunca deixou de melhorar: motor AP800 na versão Super em 1986, o mesmo do Santana, e respondendo a esse estímulo com um desempenho geral muito bom, incomodando Escort XR3 e Monza S/R 1,8 em acelerações e retomadas com o pé no fundo, caindo fácil nas graças dos motoristas mais entusiasmados.

No ano seguinte surgia a versão GLS, que novamente não era tratado como um esportivo puro, mas um carro que flertava com isso por conta da decoração caprichada, interior de bom acabamento, das respostas vivas do motor levemente melhorado (carburador de Gol GTS agora) e da eficiência da sua suspensão; um carro para andar forte se o seu motorista assim exigisse, como era o Voyage Super.

O carro de hoje é um Voyage GLS 1988 com rodas Silverstone, imortalizadas nas versões esportivas do Gol e que depois equiparam o Santana Evidence e as últimas Parati GLS de primeira geração. Sua cor é denominada vermelho Tornado, e seu aspecto geral é impecável como se pode ver nas fotos. Nessa cor, inclusive, é possível perceber o delicado trabalho de decoração aplicado nas molduras das janelas, adesivos laboriosamente colocados fazendo uma bonita composição final, chamando a atenção o cuidado e o bom gosto nesses detalhes que só podemos perceber bem de perto. Exclusivas saias laterais, interior em cinza claro com painel satélite e bancos Recaro, ajudam a compor o pacote perfeitamente sedutor desse pequeno sedã, outro carro de propriedade do nosso amigo Elton, que eu e o Jeison vamos mostrar a vocês. Vamos passear de Voyage?

Andando no Voyage do Elton

O Voyage é um carro decididamente pequeno com o que nos acostumamos a ver nas ruas nos dias atuais, suas medidas contidas talvez nos causem mais impacto do que no próprio Gol, esse sempre percebido como um carro pequeno, pois existe sempre uma ideia no subconsciente que um sedã é um carro de “dimensões normais”. O carro do Elton ainda está com sua suspensão levemente rebaixada, então, para entrar no Voyage a gente precisa literalmente descer, se abaixar bem para se acomodar nos seus bancos Recaro, que têm as abas laterais menos pronunciadas do que nas versões esportivas do Gol.

Dentro dele, a impressão de divertida estranheza continua, tudo é pequeno, compacto e bem perto do alcance das mãos; literalmente somos engaiolados pela acanhada cabine, mas isso, antes traz mais aconchego do que desconforto, o banco é uma delícia e está bem perto do assoalho. O clássico volante de direção de quatro raios e quatro botões de buzina tem aro fino, de 380 mm de diâmetro, e é agradável de tocar e manusear. O painel-satélite está pertinho dos dedos e chama a atenção o diagrama das marchas no centro do quadro de instrumentos, um charme.

O carro ainda está frio e vamos puxar levemente o afogador para ele não tranquear ou morrer nos primeiros metros. O ronco forte e ligeiramente abafado é puro Gol GTS, apesar de o sistema de escapamento não ser o mesmo, mas neste carro também não era puramente original. Não apenas o motor está frio, mas sua caixa de marchas também; a primeira entra um pouco pesada e a segunda dá aquela mínima arranhada que nunca é ouvida, mas apenas sentida pela palma da mão, o pomo da alavanca é igual aos dos modelos CL e GL da marca, que fica escorregadia se for uma peça já bem usada. O ideal, claro, seria uma manopla ao estilo do Gol GTi, só disponível neste em 1988 e exclusiva do modelo na linha BX. O pedal da esquerda é um pouco pesado, mas progressivo, o do acelerador é bem leve e nos incentiva a “telegrafar” nas manobras, apenas para ouvir o barulhinho cheio do motor.

O resto das marchas entra suave, e para quem dirigiu esses carros nos anos 1980 ou 1990, quando esses VW eram referência máxima em excelência de câmbio, chama a atenção como os engates têm o curso um tanto longos perto dos Volkswagen recentes (Polo, up!, Fox, Gol atual, etc.), mas logo se pega o jeitinho e a coisa vai melhorar, muito, em condução francamente esportiva.

E o motor 1,8 agora está quente, mas apesar disso, mostra-se temperamental como bom carburado que é dos 2 mil aos 3 mil giros, amarrando um pouco como se tivesse afogado ou gerido por um comando muito bravo, mas limpando lindamente quando se ultrapassa essa faixa de giro e vai cantando forte dali para diante, bastando apenas uma afinação. Claro que essa potência não vai assustar ninguém em pleno 2022, mas sua progressão e vivacidade são dignos de nota. A terceira, por exemplo, vai a 130 km/h indicados, e uma troca rápida para quarta chega a balançar a cabeça dos ocupantes, você sente o impacto nas mudanças e a força do motor (carro leve), sempre muito presente e ausente de filtros ou amenidades.

A aceleração 0-100 km/h declarada pela fábrica era em 11,5 segundos e a velocidade máxima, 165 km/h.

Os 160/165 km/h são apontados no painel pelo ponteiro vacilante, quando a quinta começa a encher (caixa PV, de quinta real) e temos a nítida impressão que estamos a bem mais, culpa da dificuldade do carro em cortar o ar (Cx 0,43) e do berro ardido e áspero do motor em altas rotações, parece que entra ar por tudo, mesmo com as janelas fechadas.

Arrancadas feitas com o motor nas 4 mil rpm proporcionam boas patinadas das rodas com pneus 185/60R14, portanto fora das especificações originais 175/70R13. Mas logo o carro pega tração e a segunda entra forte com pouca queda de giros, pneus cantando e o processo se repetindo no engate da terceira (com uma última manifestação dos pneus), e na quarta. O Voyage avança e ao mesmo tempo nos leva lá para trás, para o passado, num tempo distante onde esse tipo de arrancada era normal quando carros dessa estirpe se encontravam.

A essa altura, o câmbio já se tornou o nosso melhor amigo, com ele e o motorista bem aquecidos, as trocas são limpas e rápidas, a quinta marcha é apenas um movimento em diagonal, saindo da quarta sem pausa alguma e com o pé no fundo se assim quiser; não existe o menor sinal de hesitação. A alavanca pode ser operada com toda a velocidade que você pode extrair do braço direito nas subidas de marcha, e na descida delas, as reduzidas entram como faca quente na manteiga com a ajuda de um toque no acelerador só para igualar velocidade e rotação na marcha engatada ao soltar o pedal de embreagem. Você se pega cambiando por cambiar, muitas vezes sem necessidade alguma no momento, pois o mecanismo é tão bom que grita para ser usado.

Voyage do Marcas

Andar com carros diferentes num mesmo lugar, como uma espécie de laboratório para colher dados em igualdade de condições, nos mostra mais honestamente como eles reagem em relação aos seus pares, suas qualidades e defeitos não podem assim ser escondidos por diferenças de traçado ou tipo de piso. Nesse mesmo lugar, menos de um mês atrás, andamos com um carro que saía de frente sutilmente no limite, muito seguro e muito permissível, e mesmo assim bem divertido.

O Voyage também é um bocado divertido, na verdade até mais, pois sua receita nas curvas é diferente, mesmo sendo de tração dianteira também. A sua direção desprovida de assistência, mostra-se ligeiramente atrasada ao virar uma esquina em comparação a um sistema eletro-hidráulico ou eletromecânico, e um pouco pesada ao estacionar. Ela se conecta às rodas dianteiras de modo exemplar, sem apresentar qualquer folga, atraso ou excesso de comando quando se dirige mais forte. É girar o volante e o carro apontar para onde você deseja, perdendo um pouco de peso no processo, mas não por que a dianteira está espalhando, mas sim pelo motivo de que todo o veículo está rotacionando em harmonia, entrando para dentro da curva com vontade de verdade.

Na breve sucessão de curvas de média velocidade (feitas em terceira), o  Voyage mostra sua classe esportiva: a frente começa a sair, mas  imediatamente esse comportamento é substituído por uma clara tendência do eixo traseiro em fechar a curva. E se você forçar um pouco a situação nesse sentido o carro virá de lado mesmo, embora bem sutilmente, quase de forma imperceptível para quem vê de fora — só que exigindo uma certa contraordem no volante para arrumar as coisas. Nada complicado ou difícil para um motorista um pouco mais alerta, é bastante instintivo na verdade; basta um toque no sentido contrário e tudo se resolve, ao menos em piso seco e em velocidades não tão elevadas. Devo informar que o carro estava equipado com uma barra da amarração unindo as duas torres dos amortecedores, tornando toda a frente mais rígida torcionalmente, talvez assim estimulando as saídas de traseira ao ser mais responsiva.

Imagino que esse comportamento se amplifique em asfalto molhado ou escorregadio, e se o motorista se habituar a esse comportamento e ter o respeito necessário em condições traiçoeiras, com certeza nunca se dará mal ou levará sustos. De todo modo, essa tendência do carro sair de traseira talvez explique parte do seu sucesso no extinto Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, quando os Voyage era maioria de um grid que antes tinha como rei o Passat, que foi deposto ao sair de linha. São célebres os vídeos no YouTube com o pequeno sedã da Volkswagen pendurado nas curvas, entrando totalmente de lado em quase todas do circuito, com a frente sempre apontada para o lado certo e acelerando antes.

O Voyage GLS tem um nome forte, pois forte é sua lembrança entre os autoentusiastas e é quase como se fosse um Gol GTS sedã, com bancos mais macios, acabamento mais claro no interior, e rodas e pneus mais modestos. Muitos acham o Voyage Sport o ápice em termos de Voyage, e — isoladamente — ele é mesmo, pois é literalmente um Gol GTS com porta-malas; por dentro é virtualmente idêntico e os pneus de perfil baixo e rodas aro 14 são os mesmos.

No entanto, no começo e no decorrer da sua vida, o Voyage GLS esteve mais perto do topo dos automóveis nacionais, em termos de desempenho ao menos, do que o Sport jamais esteve, e isso é um fato, tudo passa e evolui, e o Voyage Sport apesar de lindo e cheio de qualidades, em 93/94 já sentia forte os sinais da idade. O tempo nada perdoa.

O GLS visto pelos olhos de hoje pode parecer apertado, barulhento, inseguro e obsoleto, e também pouco impressionante em linha reta. Mas esses defeitos, ou particularidades, você vai encontrar em quase qualquer carro de mais de 30 anos atrás. O progresso é uma constante e temos que agradecer por isso. O que era bom lá atrás hoje não é mais, e o que é ótimo hoje será apenas razoável amanhã. Por outro lado, existem características antigas que estão sumindo com o passar do tempo, e isso não é visto como um processo evolutivo por todas as pessoas. Diante dos carros comuns cada vez mais isolados de hoje em dia, com suas caixas automáticas e diversos assistentes de condução, o pequeno Voyage é mais um grito de liberdade do que “eu deveria estar num museu”.

O GLS ainda é um carro muito gostoso de dirigir, as concessões que ele exige são poucas pois a ergonomia é decente e o motor puxa bem, ultrapassando com segurança e mantendo velocidades coerentes com facilidade. Consome bem e vibra um pouco sobre paralelepípedos (ainda mais este), exige mais força para estacionar, mas ao menos é pequeno para caber nas vagas, e a caixa de marchas — quase regra nos antigos — melhora em condução mais dedicada.

Goste ou não, e eu e o Jeison gostamos um bocado, é o tipo de carro que não te deixa indiferente, nem atrás do volante e nem para as pessoas na rua. Aquelas que gostam mesmo de carros viram o pescoço para acompanhar melhor esse pequeno best-seller da VW, um dos carros mais legais produzidos por ela.

Fórmula Finesse” / Bento Gonçalves, RS Jeison Paim / Farroupilha, RS

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For the first time Rosatom Fuel Division supplied fresh nuclear fuel to the world’s only floating nuclear cogeneration plant in the Arctic

The fuel was supplied to the northernmost town of Russia along the Northern Sea Route.

The first in the history of the power plant refueling, that is, the replacement of spent nuclear fuel with fresh one, is planned to begin before 2024. The manufacturer of nuclear fuel for all Russian nuclear icebreakers, as well as the Akademik Lomonosov FNPP, is Machinery Manufacturing Plant, Joint-Stock Company (MSZ JSC), a company of Rosatom Fuel Company TVEL that is based in Elektrostal, Moscow Region.

The FNPP includes two KLT-40S reactors of the icebreaking type. Unlike convenient ground-based large reactors (that require partial replacement of fuel rods once every 12-18 months), in the case of these reactors, the refueling takes place once every few years and includes unloading of the entire reactor core and loading of fresh fuel into the reactor.

The cores of KLT-40 reactors of the Akademik Lomonosov floating power unit have a number of advantages compared to the reference ones: a cassette core was used for the first time in the history of the unit, which made it possible to increase the fuel energy resource to 3-3.5 years between refuelings, and also reduce the fuel component of the electricity cost by one and a half times. The FNPP operating experience formed the basis for the designs of reactors for nuclear icebreakers of the newest series 22220. Three such icebreakers have been launched by now.

For the first time the power units of the Akademik Lomonosov floating nuclear power plant were connected to the grid in December 2019, and put into commercial operation in May 2020. The supply of nuclear fuel from Elektrostal to Pevek and its loading into the second reactor is planned for 2024. The total power of the Akademik Lomonosov FNPP, supplied to the coastal grid of Pevek without thermal energy consumption on shore, is about 76 MW, being about 44 MW in the maximum thermal power supply mode. The FNPP generated 194 million kWh according to the results of 2023. The population of Pevek is just a little more than 4 thousand, while the FNPP has a potential for supplying electricity to a city with a population of up to 100 thousand people. After the FNPP commissioning two goals were achieved. These include first of all the replacement of the retiring capacities of the Bilibino NPP, which has been operating since 1974, as well as the Chaunskaya TPP, which has already been operating for more than 70 years. Secondly, energy is supplied to the main mining companies in western Chukotka in the Chaun-Bilibino energy hub a large ore and metal cluster, including gold mining companies and projects related to the development of the Baimsk ore zone. In September 2023, a 110 kilovolt power transmission line with a length of 490 kilometers was put into operation, connecting the towns of Pevek and Bilibino. The line increased the reliability of energy supply from the FNPP to both Bilibino consumers and mining companies, the largest of which is the Baimsky GOK. The comprehensive development of the Russian Arctic is a national strategic priority. To increase the NSR traffic is of paramount importance for accomplishment of the tasks set in the field of cargo shipping. This logistics corridor is being developed due regular freight voyages, construction of new nuclear-powered icebreakers and modernization of the relevant infrastructure. Rosatom companies are actively involved in this work. Rosatom Fuel Company TVEL (Rosatom Fuel Division) includes companies fabricating nuclear fuel, converting and enriching uranium, manufacturing gas centrifuges, conducting researches and producing designs. As the only nuclear fuel supplier to Russian NPPs, TVEL supplies fuel for a total of 75 power reactors in 15 countries, for research reactors in nine countries, as well as for propulsion reactors of the Russian nuclear fleet. Every sixth power reactor in the world runs on TVEL fuel. Rosatom Fuel Division is the world’s largest producer of enriched uranium and the leader on the global stable isotope market. The Fuel Division is actively developing new businesses in chemistry, metallurgy, energy storage technologies, 3D printing, digital products, and decommissioning of nuclear facilities. TVEL also includes Rosatom integrators for additive technologies and electricity storage systems. Rosenergoatom, Joint-Stock Company is part of Rosatom Electric Power Division and one of the largest companies in the industry acting as an operator of nuclear power plants. It includes, as its branches, 11 operating NPPs, including the FNPP, the Scientific and Technical Center for Emergency Operations at NPPs, Design and Engineering as well as Technological companies. In total, 37 power units with a total installed capacity of over 29.5 GW are in operation at 11 nuclear power plants in Russia. Machinery Manufacturing Plant, Joint-Stock Company (MSZ JSC, Elektrostal) is one of the world’s largest manufacturers of fuel for nuclear power plants. The company produces fuel assemblies for VVER-440, VVER-1000, RBMK-1000, BN-600,800, VK-50, EGP-6; powders and fuel pellets intended for supply to foreign customers. It also produces nuclear fuel for research reactors. The plant belongs to the TVEL Fuel Company of Rosatom.

Rosatom obtained a license for the first land-based SMR in Russia

On April 21, Rosenergoatom obtained a license issued by Rostekhnadzor to construct the Yakutsk land-based SMR in the Ust-Yansky District of the Republic of Sakha (Yakutia).

ROSATOM and FEDC agree to cooperate in the construction of Russia's first onshore SNPP

ROSATOM and FEDC have signed a cooperation agreement to build Russia's first onshore SNPP in Yakutia.

Rosatom develops nuclear fuel for modernized floating power units

Rosatom has completed the development of nuclear fuel for the RITM-200S small modular reactor designed for the upgraded floating power units.

40 Facts About Elektrostal

Written by Lanette Mayes

Modified & Updated: 02 Mar 2024

Reviewed by Jessica Corbett

Elektrostal is a vibrant city located in the Moscow Oblast region of Russia. With a rich history, stunning architecture, and a thriving community, Elektrostal is a city that has much to offer. Whether you are a history buff, nature enthusiast, or simply curious about different cultures, Elektrostal is sure to captivate you.

This article will provide you with 40 fascinating facts about Elektrostal, giving you a better understanding of why this city is worth exploring. From its origins as an industrial hub to its modern-day charm, we will delve into the various aspects that make Elektrostal a unique and must-visit destination.

So, join us as we uncover the hidden treasures of Elektrostal and discover what makes this city a true gem in the heart of Russia.

Key Takeaways:

• Elektrostal, known as the “Motor City of Russia,” is a vibrant and growing city with a rich industrial history, offering diverse cultural experiences and a strong commitment to environmental sustainability.
• With its convenient location near Moscow, Elektrostal provides a picturesque landscape, vibrant nightlife, and a range of recreational activities, making it an ideal destination for residents and visitors alike.

Known as the “Motor City of Russia.”

Elektrostal, a city located in the Moscow Oblast region of Russia, earned the nickname “Motor City” due to its significant involvement in the automotive industry.

Home to the Elektrostal Metallurgical Plant.

Elektrostal is renowned for its metallurgical plant, which has been producing high-quality steel and alloys since its establishment in 1916.

Boasts a rich industrial heritage.

Elektrostal has a long history of industrial development, contributing to the growth and progress of the region.

Founded in 1916.

The city of Elektrostal was founded in 1916 as a result of the construction of the Elektrostal Metallurgical Plant.

Located approximately 50 kilometers east of Moscow.

Elektrostal is situated in close proximity to the Russian capital, making it easily accessible for both residents and visitors.

Known for its vibrant cultural scene.

Elektrostal is home to several cultural institutions, including museums, theaters, and art galleries that showcase the city’s rich artistic heritage.

A popular destination for nature lovers.

Surrounded by picturesque landscapes and forests, Elektrostal offers ample opportunities for outdoor activities such as hiking, camping, and birdwatching.

Hosts the annual Elektrostal City Day celebrations.

Every year, Elektrostal organizes festive events and activities to celebrate its founding, bringing together residents and visitors in a spirit of unity and joy.

Has a population of approximately 160,000 people.

Elektrostal is home to a diverse and vibrant community of around 160,000 residents, contributing to its dynamic atmosphere.

Boasts excellent education facilities.

The city is known for its well-established educational institutions, providing quality education to students of all ages.

A center for scientific research and innovation.

Elektrostal serves as an important hub for scientific research, particularly in the fields of metallurgy, materials science, and engineering.

Surrounded by picturesque lakes.

The city is blessed with numerous beautiful lakes, offering scenic views and recreational opportunities for locals and visitors alike.

Well-connected transportation system.

Elektrostal benefits from an efficient transportation network, including highways, railways, and public transportation options, ensuring convenient travel within and beyond the city.

Famous for its traditional Russian cuisine.

Food enthusiasts can indulge in authentic Russian dishes at numerous restaurants and cafes scattered throughout Elektrostal.

Home to notable architectural landmarks.

Elektrostal boasts impressive architecture, including the Church of the Transfiguration of the Lord and the Elektrostal Palace of Culture.

Offers a wide range of recreational facilities.

Residents and visitors can enjoy various recreational activities, such as sports complexes, swimming pools, and fitness centers, enhancing the overall quality of life.

Provides a high standard of healthcare.

Elektrostal is equipped with modern medical facilities, ensuring residents have access to quality healthcare services.

Home to the Elektrostal History Museum.

The Elektrostal History Museum showcases the city’s fascinating past through exhibitions and displays.

A hub for sports enthusiasts.

Elektrostal is passionate about sports, with numerous stadiums, arenas, and sports clubs offering opportunities for athletes and spectators.

Celebrates diverse cultural festivals.

Throughout the year, Elektrostal hosts a variety of cultural festivals, celebrating different ethnicities, traditions, and art forms.

Electric power played a significant role in its early development.

Elektrostal owes its name and initial growth to the establishment of electric power stations and the utilization of electricity in the industrial sector.

Boasts a thriving economy.

The city’s strong industrial base, coupled with its strategic location near Moscow, has contributed to Elektrostal’s prosperous economic status.

Houses the Elektrostal Drama Theater.

The Elektrostal Drama Theater is a cultural centerpiece, attracting theater enthusiasts from far and wide.

Popular destination for winter sports.

Elektrostal’s proximity to ski resorts and winter sport facilities makes it a favorite destination for skiing, snowboarding, and other winter activities.

Promotes environmental sustainability.

Elektrostal prioritizes environmental protection and sustainability, implementing initiatives to reduce pollution and preserve natural resources.

Home to renowned educational institutions.

Elektrostal is known for its prestigious schools and universities, offering a wide range of academic programs to students.

Committed to cultural preservation.

The city values its cultural heritage and takes active steps to preserve and promote traditional customs, crafts, and arts.

Hosts an annual International Film Festival.

The Elektrostal International Film Festival attracts filmmakers and cinema enthusiasts from around the world, showcasing a diverse range of films.

Encourages entrepreneurship and innovation.

Elektrostal supports aspiring entrepreneurs and fosters a culture of innovation, providing opportunities for startups and business development.

Offers a range of housing options.

Elektrostal provides diverse housing options, including apartments, houses, and residential complexes, catering to different lifestyles and budgets.

Home to notable sports teams.

Elektrostal is proud of its sports legacy, with several successful sports teams competing at regional and national levels.

Boasts a vibrant nightlife scene.

Residents and visitors can enjoy a lively nightlife in Elektrostal, with numerous bars, clubs, and entertainment venues.

Promotes cultural exchange and international relations.

Elektrostal actively engages in international partnerships, cultural exchanges, and diplomatic collaborations to foster global connections.

Surrounded by beautiful nature reserves.

Nearby nature reserves, such as the Barybino Forest and Luchinskoye Lake, offer opportunities for nature enthusiasts to explore and appreciate the region’s biodiversity.

Commemorates historical events.

The city pays tribute to significant historical events through memorials, monuments, and exhibitions, ensuring the preservation of collective memory.

Promotes sports and youth development.

Elektrostal invests in sports infrastructure and programs to encourage youth participation, health, and physical fitness.

Hosts annual cultural and artistic festivals.

Throughout the year, Elektrostal celebrates its cultural diversity through festivals dedicated to music, dance, art, and theater.

Provides a picturesque landscape for photography enthusiasts.

The city’s scenic beauty, architectural landmarks, and natural surroundings make it a paradise for photographers.

Connects to Moscow via a direct train line.

The convenient train connection between Elektrostal and Moscow makes commuting between the two cities effortless.

A city with a bright future.

Elektrostal continues to grow and develop, aiming to become a model city in terms of infrastructure, sustainability, and quality of life for its residents.

In conclusion, Elektrostal is a fascinating city with a rich history and a vibrant present. From its origins as a center of steel production to its modern-day status as a hub for education and industry, Elektrostal has plenty to offer both residents and visitors. With its beautiful parks, cultural attractions, and proximity to Moscow, there is no shortage of things to see and do in this dynamic city. Whether you’re interested in exploring its historical landmarks, enjoying outdoor activities, or immersing yourself in the local culture, Elektrostal has something for everyone. So, next time you find yourself in the Moscow region, don’t miss the opportunity to discover the hidden gems of Elektrostal.

Q: What is the population of Elektrostal?

A: As of the latest data, the population of Elektrostal is approximately XXXX.

Q: How far is Elektrostal from Moscow?

A: Elektrostal is located approximately XX kilometers away from Moscow.

Q: Are there any famous landmarks in Elektrostal?

A: Yes, Elektrostal is home to several notable landmarks, including XXXX and XXXX.

Q: What industries are prominent in Elektrostal?

A: Elektrostal is known for its steel production industry and is also a center for engineering and manufacturing.

Q: Are there any universities or educational institutions in Elektrostal?

A: Yes, Elektrostal is home to XXXX University and several other educational institutions.

Q: What are some popular outdoor activities in Elektrostal?

A: Elektrostal offers several outdoor activities, such as hiking, cycling, and picnicking in its beautiful parks.

Q: Is Elektrostal well-connected in terms of transportation?

A: Yes, Elektrostal has good transportation links, including trains and buses, making it easily accessible from nearby cities.

Q: Are there any annual events or festivals in Elektrostal?

A: Yes, Elektrostal hosts various events and festivals throughout the year, including XXXX and XXXX.

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